10 Septiembre 2012

Faltando um mês para as eleições municipais do Brasil, a StreetNet, sindicatos y organizaciones sociales escreveram a 84 candidatos à prefeitura das cidades-sede, para pedir que marquem um gol para o Brasil, criando oportunidades de trabajo decente aos vendedores(as) ambulantes.

Una carta assinada por StreetNet Internacional en un conjunto con la Central Única dos Trabalhadores (CUT), por la União Geral dos Trabalhadores (UGT), por la Confederação Sindical das Américas (CSA/CSI), por la Internacional da Construção e Madeira (ICM) y por Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa.

“Acreditamos que a FIFA, o Comitê Organizador Local e as ciudades-sede devem asumir a responsabilidade pelos impactos negativos da Copa do Mundo, nos meios de subsistência dos(as) vendedores(as) ambulantes. Esse é o momento de refletir e agir de forma diferente”, dijo Vagner Freitas, Presidente de la Central Única dos Trabalhadores do Brasil.

"O Brasil ainda tem tempo de construir una Copa do Mundo que tenha como principal marca a inclusión social y no o lucro da FIFA e sus parceiros comerciais. Pra isso, deve respeitar as condições de trabalho decente para todos que irão erguer a Copa do Mundo , respeitando os direitos humanos, ampliando a cidadania e não restringindo direitos", defendió Victor Baez Mosqueira – Secretário Geral da Confederação Sindical das Américas.

Esta es una oportunidad única para que los candidatos a prefeitura reconsideren como políticas urbanas que se están aplicando a los pobres urbanos. "Ao invés de tratar os(as) vendedores(as) ambulantes como criminosos, é possível incluí-los(as) nas oportunidades comerciales que a Copa do Mundo ofrece, y proporcionar-les soluciones duradas para mejorar sus meios de subsistência", defendió Nora. Wintour, coordinadora de campañas de StreetNet.

"Escrevemos aos candidatos pidiendo que façam o comprometimento público de que vão trabalhar para assegurar trabalho decente aos vendedores(as) ambulantes", dijo Nilton Freitas, representante regional de Internacional da Construção e Madeira, localizada en Panamá.

Como propuestas contidas na carta son las siguientes:

(1) que o poder público municipal entre en diálogo con organizaciones representativas de ambulantes, seja através de foruns de interlocução já existente nas ciudades-sedes, o pela criação de novos espacios de negociación, estableciendo de fato o diálogo con os(as) vendedores(as) informais das ciudades-sede;
(2) que nos espacios reservados aos patrocinadores oficiais da FIFA, em torno dos estadios e das zonas oficiais de torcedores, 50% das barracas sejam reservadas a vendedores(as) ambulantes locais, para que vendam comidas e bebidas típicas e artesanato característico de la región . Estas barracas deben ubicar os(as) vendedores(as) ambulantes a través de un proceso participativo, a partir de dos foros de negociación ea precios accesos y subsidiados, independientes de possuírem, o no, licencias válidas, dando prioridad a cooperativas o a otras iniciativas da economía social, geridas por vendedores(as) que, de otra forma, perderiam seus espacios de venta;
(3) que alternativas apropiadas ao comércio informal sejam desenvolvidas, em cada município, de maneira consultativa; esses locais de comercialização devem ser concebidos como soluções de longo prazo, de forma que tais espacios sejam operacionalizados durante e depois da Copa do Mundo, durante juegos de campeonatos nacionais ou eventos dentro e no entorno dos estadios; De esta forma, tenemos un legado social de la Copa del Mundo también para los vendedores (as) ambulantes.

La carta concluye:

“Nós acreditamos que enquanto candidato(a) ao cargo de prefeito(a), o(a) senhor(a) tem uma oportunidade única de trazer a atenção do mundo à sua cidade. Através do desenvolvimento de políticas de inclusión social, respeto a los derechos humanos y ao trabajo decente, o(a) senhor(a) pode oferecer um exemplo ao mundo de que a Copa do Mundo pode deixar um legado sustentable, e assim traçar o caminho para que outros sigam.

Nós urgentemente pedimos ao senhor(a) que apoie esas posições e que se comprometa publicamente, por escrito, a trabalhar com os(as) vendedores(as) ambulantes para alcançar esses objetivos – objetivos que vão além do futebol e que podem se tornar parte do orgulho histórico do Brasil.”

Para leer una carta, por favor clique aquí.

Para mas informacion contacte:
Maira Vanucchi, Coordinadora de StreetNet WCCA de Campanhas, Río de Janeiro:
mairavannuchi@gmail.com
Tel: 0055-21-84668586
Nora Wintour, StreetNet WCCA Coordinadora de Campanhas, StreetNet Internacional, Durban
norawintour@live.co.uk
Sharon Pillay, Encarregada de Comunicaçãos, StreetNet Internacional, Durban
sharonpillay4@yahoo.com